No Brasil, os jovens são mais de 1,2
milhão e representam a faixa etária mais populosa do país. Mesmo assim, a cada
ano, a participação nas eleições de jovens com idades entre 16 e 20 anos
diminui significativamente.
De acordo com o tribunal superior
eleitoral (TSE), em 2006, os jovens aptos a votar entre 16 e 18 anos, 39%
compareceu às urnas; em 2010, apenas 32% e nas eleições de 2014, apenas 25%
votaram.
Apesar das estatísticas, os jovens
demonstram entender de política. A equipe i9 foi às ruas e conversou com alguns
representantes deste segmento para saber o que pensam. A advogada Bárbara
Martins nos relatou como faz para se manter sempre informada, “Me mantenho informada pela internet, na
verdade todos os tipos de sites atualmente estão muito difundidos essa ideia de
ser de esquerda, ser de direita e eu me atualizado tanto por sites de esquerda
quanto por sites de direita, gosto de ver os dois lados, de ver a opinião das pessoas
dos dois lados”. O Técnico em T.I. Lucas Azevedo nos afirmou “Me interesso sim
por politica e me mantenho informado através de jornais, principalmente mídia
digital, acesso vários sites de notícias, site de próprios jornais, revistas
focadas no assunto e sempre atualidades, gosto bastante da Exame PME”.
Em
contra ponto o empreendedor Sergio Batista revela uma opinião diferente, “Não
me interesso, porque eu acredito que não existe democracia, eu me mantenho
informado sobre a politica pela mídia que eles mesmos oferecem os jornais, a
televisão e essas mídias como estão sobre o controle deles passam o que eles querem
meio que manipulando a população a fazer o que eles querem”, afirma.
O
interesse dos jovens pela política ainda reflete as manifestações de 2013 e se
dá de formas diferentes das tradicionais, como filiação a partidos políticos ou
movimentos organizados.
Hoje,
os interesses são mais específicos, pautas como feminismo, direitos humanos,
preconceitos e até mesmo a crise econômica que os afeta, gerando preocupações
com os estudos, poder aquisitivo e família.
As
manifestações, e as frentes de jovens e adolescentes vêm ganhando espaço e
atualmente, vive uma grande alta. Segundo Welinton Cruz as manifestações
acontecem devido a uma maior informação dos mesmos “Eu acho isso tudo é um
movimento que eles estão mostrando que essa geração está fazendo diferente para
mostrar que realmente eles querem mudanças e exigem isso”. Afirma o professor
de economia.
O
historiador, especializado em política nacional, Davi Fernando, nos ressaltou a
importância do envolvimento posicionamento dos jovens, “Falando em respeito
dessas manifestações que tiveram do fora Dilma eu achei digno porque o povo se
uniu de uma certa forma, ouve todas essa união, o pessoal conseguiu se unir e
foi bem sucedido e ok, e agora está uma manifestação muito grande, uma massa muito grande dizendo fora temer e eu
acho que devemos ter muita calma”.
Se dependesse desta nova geração, as
disputas que não agregam valor entre partidos, ofensas e políticos
conservadores, seriam banidos.
Haveria uma preocupação mais evidente com
o país e as pessoas que nele vivem e a política seria feita todos os dias, de
forma ética, transparente e para todos, não com promessas vazias apenas em
épocas de eleição.
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