Jovens com pouco mais de 20 anos, que
estão na fase de graduação, estão acostumados a viver em um país de baixa
inflação. Renda em alta e a escassez de gene preparada para ocupar postos de
trabalho, estão reavaliando prioridades e adiando alguns sonhos.
Com a atual crise econômica que vive o
Brasil de hoje, em 2016, mais de meio milhão de vagas de trabalho formais foram
fechados, conforme dados do cadastro geral de empregados e desempregados
(DAGED), os jovens foram os mais atingidos. A taxa de desemprego de 15,25% no
final de 2015 foi para 23,36% entre janeiro e março deste ano.
O chefe de família e estudante Ricardo
Silvestre conta que para se manter com suas programações financeiras precisou
fazer ajustes “Contando a
faculdade, filhos, empresa e trabalho, a gente tem que fazer um planejamento
bem alinhadinho para conseguir chegar até o final do mês com saúde financeira”,
afirma.
Para Carlos Nelson reis, diretor do
instituto de pesquisa e desenvolvimento (IDEIA/RS), a inversão no mercado de
trabalho está cada vez mais crítica. O jovem mais do que nunca, tem que se
responsabilizar pelo seu futuro, e para isso tem que se formar e se informar.
Não adianta ficar só na alfabetização profissionalizante, tem que buscar meios
para melhorar a realidade.
A formação do indivíduo se dá por um
processo de crescimento e desenvolvimento de seu intelecto, de suas
habilidades, seus valores, conceitos e postura perante sociedade, a partir daí,
a mudança começa a acontecer.
Segundo a Personal Consulting – Banco Pan-americano,
Marcia Dolores Resende, “A
crise é algo que pode abrir muitas oportunidades, para os jovens, às vezes, até
mais do que pra uma pessoa que já tenha o modelo mental dela já muito fechado,
porque um jovem vai ver as oportunidades que uma crise pode ofertar, exemplo,
criar formas diferentes de fazer as coisas, criar inovações, abrir um espaço
para a criatividade para novas formas de movimentar a economia”.
A gestora de investimentos do banco HSBC,
Marilene da Cruz ressalta que a criatividade está entrelaçada a um dos
diferenciais entre os públicos, “Os jovens de hoje em dia estão se preparando
mais, para aumentar o conhecimento e as oportunidades, com força de vontade,
eles têm que ter criatividade, então a criatividade abre portas mesmo em
crise”, afirma.
Por outro lado, a crise, pode acabar em
saldo positivo: o de tornar esses jovens mais maduros, que engolem sapos, mas,
sabem administrar as dificuldades ao invés de desistir logo de cara.
Se dependesse desta nova geração, as
disputas que não agregam valor entre partidos, ofensas e políticos
conservadores, seriam banidos. Haveria uma preocupação mais evidente com o país
e as pessoas que nele vivem e a política seria feita todos os dias, de forma
ética, transparente e para todos, não com promessas vazias apenas em épocas de eleição.
Acesse o link, e confira nosso podcast:
https://soundcloud.com/user-811671660/i9-jovens-se-reinventam-com-crise-financeira
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