quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Jovens Brasileiros Aderem Pouco à Reciclagem

Os jovens brasileiros são o maior percentual da população em relação aos idosos e às crianças segundo dados do Censo IBGE 2014, somando 51 milhões de pertencentes à faixa etária de 15 a 29 anos de idade, ou seja, 1/4 da população brasileira, contudo segundo pesquisas eles se envolvem pouco a ações voltadas para a preservação do meio ambiente através da reciclagem.

O trato à Questão Ambiental no Brasil mostra-se deveras contraditória. Se por um lado, o Brasil é o maior reciclador mundial de latas de alumínio, com um total de 98,4% do valor vendido em 2014, enquanto o restante do planeta reciclou 75%, segundo a ABRALATAS.

Segundo o especialista, Renault Castro “A quantidade de reciclagem de latas é maior, pois o alumínio tem um valor alto em relação aos outros materiais, isso faz com que os colaboradores as coletem preferencialmente, isso dá a margem de reciclagem maior das mesmas” diz Presidente Executivo da ABRALATAS.

Ao mesmo tempo, 18% do total de municípios brasileiros possui algum programa de coleta seletiva. A jovem Sara Marques nos informou sobre sua rotina com reciclagem “Na rua passa o caminhão de reciclagem as terças e quintas, então separamos e entregamos os recicláveis, como trabalho em gráfica produzimos muito papel, e sempre separamos”.

Os jovens são os maiores consumidores de latinhas, seja por refrigerantes ou bebidas alcoólicas, a jovem Nayara Pedro, estudante, afirma “Não participo de nenhum programa de coleta seletiva e também não entrego o lixo em ponto de entrega voluntária, sempre jogo meu lixo na lixeira e acho que quem joga na rua é mal educado”.

Os jovens da atualidade não contam com programas suficientes, para a propagação na educação, e incentivo cultural dos meios acessíveis para a reciclagem. Com isso observamos o pouco engajamento dos mesmos a preservação do meio ambiente.

Necessitamos de mais programas voltados a segmentação do lixo e inclusão dos jovens à pratica. Devemos nos inspirar nos métodos já utilizados em países de primeiro mundo, como o Japão, onde os jovens desde muito jovens são inseridos as praticas.


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